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28.12.20

Como calcular a quantidade de madeiras para caixarias?

 


Como calcular?

As caixarias são as fôrmas de madeiras que dão formato as peças feitas de concreto. Elas geralmente são feitas com tábuas e sarrafos de madeira e a quantidade por ser calculada por peça ou por área.

Na maioria das nossas calculadoras nós utilizamos o cálculo por área para simplificar o input de dados, exceto no radier e laje onde utilizamos o perímetro. Com esta metodologia você primeiro calcula a área total das fôrmas e depois divide pela área da tábua para achar a quantidade de tábuas.

Já quantidade de sarrafos de madeiras pode ser calculada com base na quantidade de tábuas. Nas nossas calculadoras nós supomos que cada tábua consumirá 7,5m de sarrafo para fazer as caixarias.

Exemplo

Usando novamente o exemplo das 15 colunas. Vamos supor agora que todas as colunas serão no meio das paredes, ou seja, serão necessárias fôrmas apenas para as duas laterais que correspondem ao comprimento das colunas.

Vamos supor também que iremos utilizar uma tábua com 3m de comprimento e 30cm de largura, ou seja, cada tábua tem 0,9m² de área.

Para calcular a área das fôrmas vamos primeiro calcular a área de cada lateral:

Área lateral = comprimento da coluna x altura da coluna

Área lateral = 0,30 x 3,8

Área lateral = 1,14m²

Agora para achar a área das fôrmas devemos multiplicar a área da lateral x quantidade de fôrmas. Neste caso serão 2 formas para cada coluna. Como são 15 colunas no total, serão necessárias 30 fôrmas.

Área das fôrmas = área lateral x quantidade de fôrmas

Área das fôrmas = 1,14 x 30

Área das fôrmas = 34,2m²

Legal, agora para achar a quantidade de tábuas é só dividir a área das fôrmas pela área de tábua:

Quantidade de tábuas = área das fôrmas / área da tábua

Quantidade de tábuas = 34,2 / 0,9

Quantidade de tábuas = 38 tábuas


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7.12.20

Como Fazer Orçamento de Obras de Maneira Eficiente – O Guia Absolutamente Completo

 Você já teve a sensação de achar complicado demais realizar orçamento de obras?

Acredito que muitos quando se deparam com a primeira planilha de orçamentos da vida, se sentem assim.

 E realizar orçamento de obras pode ser bem simples, mas não quer dizer que ser simples é ser fácil.

Olhando no meu próprio passado, quando tive a oportunidade do primeiro contato, tive a mesma sensação.

Não foi um amor à primeira vista, mas com o tempo formamos uma boa relação de “ganha–ganha”.

Quando se aprende a realizar os mais diversos tipos de orçamento de obras, a sensação é incrível e dificilmente você vai querer parar por aí.

Logo nesse primeiro artigo, você aprenderá o quão simples pode ser orçar uma obra.

Mas primeiro, você pode estar em dúvida, porque é tão importante me especializar nessa área?

 A reposta poderia ser longa e contar com no mínimo 7 motivos importantes mas vou focar em apenas um.

Vou citar um único e valioso motivo …

Ela é a sua principal porta de entrada para o mercado de trabalho.

Mas porque?

Simples! Já vou explicar.

Se o destino natural de um recém-formado geralmente é o escritório, motivo pelo qual ainda não se tem experiência em campo suficiente para assumir uma obra.

Logo, se você não souber nada sobre orçar, planejar ou qualquer tema importante de uma rotina de escritório, sua chance de conseguir uma vaga cairá drasticamente.

Seja em uma construtora de pequeno, médio ou de grande porte.

Continue lendo esse artigo para aprender mais sobre o guia completo para realizar orçamento de obras de maneira eficiente.

E acredite, com esse conteúdo ficará fácil entender e conhecer um ponto de partida para todos os tipos de obras.

Ter esse conhecimento pode fazer toda diferença entre atuar ou não atuar na área.

Existe diferença entre orçamento e orçamentação?




O orçamento é o resultado de uma orçamentação.

Então, o orçamento é o produto e a orçamentação é o processo para chegar no resultado.

Sendo assim, todo o processo abordado até a planilha final, estarei me referindo sempre ao processo de orçamentação.

Nunca confunda um com o outro!

As estimativas de custos passam por um processo de previsão de como será realizada a obra.

Gosto muito de comparar com um jogo de xadrez, você sempre tem que antecipar 4 ou 5 jogadas futuras do seu oponente.

Assim, podemos prever um ataque ou preparar um belo contra-ataque.

E, no caso de orçar estamos falando sobre estratégias de logísticas, custos de mão de obra por região, alternativas de métodos construtivos, etc.

Logo, o seu maior adversário é o risco envolvido nessa previsão.

Dica: Estude o máximo possível o projeto, os requisitos, a localidade e os métodos construtivos e principalmente, realize muitas simulações.

Sim, simulações de métodos construtivos diferentes, de custos de equipamentos e alternativas para diminuir os custos na execução da obra podem ser a chave entre ganhar ou perder uma licitação.

Mas, muito cuidado ao realiza-las, essa etapa exige um certo grau de experiência e conhecimento sobre como executar os serviços.

Se não tem domínio sobre o tipo de obra, trabalhe sempre em equipe e procure “feedback” de coordenadores ou com um bom engenheiro de campo experiente.

E, já que falei sobre conhecer os serviços, essa sem dúvida é uma das características mais importante para um bom orçamentista.

Agora, se você não tem esse conhecimento, não se preocupe é por isso que criei esse blog. 🙂

Outro aspecto importante é a leitura e interpretação dos projetos, mas falarei mais sobre esse conceito daqui a pouco.

Voltando aos serviços, quanto mais informações detalhadas, com projetos bem definidos, maiores as chances de o valor estar próximo da realidade, porém nunca será exato.

Sim, orçar é um trabalho de previsão e em alguns casos podemos considerar um verdadeiro “jogo de adivinhações”.

Nunca será possível acertar com precisão, mas podemos chegar a um preço de venda o qual beneficie tanto as empresas quanto os contratantes.

Portanto, realizar todos os passos anteriores com qualidade é fundamental para atingir o sucesso do orçamento e consequentemente da empresa.

Atingindo resultados com margens de erro aceitáveis tanto para mais quanto para menos.

E acredite, errar para mais nem sempre é vantagem para a construtora.

A longo prazo pode-se pagar um preço muito alto por falta de credibilidade, caso o cliente descubra e acredite que o erro foi feito de má-fé.

Em todos os casos, sempre trabalhe com respeito e integridade com o contratante/ cliente.

Como é realizado os orçamentos nas construtoras


Aqui temos duas vertentes, os das grandes e pequenas empresas.

E em cada uma delas, existe uma peculiaridade.

Nas grandes empresas, temos departamentos dedicados a realizar orçamentos com uma equipe treinada e bem estruturada.

Elas geralmente utilizam softwares ERP, integrando todas as áreas da construtora, armazenando históricos de últimas compras com informações valiosas.

Saber essas informações e adotar parâmetros de obras recentes pode economizar um bom tempo em cotação de preços.

Já nas pequenas empresas, geralmente o proprietário realiza os próprios orçamentos com base em sua experiência.

Quando se realiza obras do mesmo tipo na mesma região, esses orçamentos tendem a estar corretos e próximos da realidade.

Mas, apesar de presenciar esse tipo de orçamento com sucesso, não aconselho que se utilize como parâmetro.

Uma única alteração no memorial descritivo sem a devida atenção do proprietário, pode haver consequências graves.

Um único erro pode comprometer todo o trabalho e histórico de sucesso da empresa.

Outra péssima prática, é a distância entre o orçamentista e o engenheiro de campo.

Infelizmente já presenciei discussões intermináveis sobre quem errou:

A obra ou o orçamento?

A obra que foi mal executada, ou o orçamento com quantitativos e preços fora da realidade, impossibilitando o lucro.

Geralmente, vejo a obra sendo idolatrada em casos de sucesso e o orçamento sendo crucificado em casos de fracasso.

Talvez, por uma velha cultura impregnada de que a obra gera dinheiro e o escritório gera somente despesas.

O que está longe de ser uma verdade.

Só existe obra porque existiu orçamento – acabei de inventar essa.

Enfim, tirando meu péssimo gosto para brincar, o conceito aqui é o mais importante que você precisa entender.

Caso contrário não existiria obra e nem “dinheiro”, mas na realidade isso é esquecido rapidamente pelos coordenadores e proprietários.

E, se algum momento houver prejuízo, esteja preparado. A responsabilidade irá bater em sua porta.

Mas, não existe uma maneira de evitar esse tipo de situação?

Obrigado por perguntar.

E a resposta é sim, existe!

Existe uma maneira de evitar e melhorar esse tipo de situação.

Quando se tem os dois lados da empresa trabalhando juntos, no processo de orçamentação e acompanhamento da execução.

Comparando assim, o previsto no orçamento com o realizado na obra.

Logo, se o engenheiro de campo participou do processo de orçamentação, dificilmente ele irá acusar o orçamentista.

Afinal, ele também foi responsável pela validação do orçamento.  🙂

Sem contar, que de quebra você consegue identificar o que foi previsto que estava fora e arrumar para os próximos!

Excelente! Todos ganham! E a sua empresa agradece.

As principais etapas de um bom orçamento de obras



 Tudo o que vimos até agora é sobre o processo de orçamentação, no qual iremos obter ao final, nossa planilha de preço de venda da obra.

E, para falar sobre orçamentação você precisa entender as principais etapas desse processo, vou listar todas:

  • Requisitos ou estudo das condicionantes;
  • Composição de custos;
  • Fechamento do orçamento.

Para iniciar um orçamento, vamos utilizar todo o tipo de requisitos que poderá ser levantando através de projetosmemorial descritivo ou visita técnica.

E a partir desse ponto começamos a quantificar os serviços.

Não esquecendo, que saber em detalhes como executa um serviço pode ajudar bastante nesse processo.

Isso é facilmente resolvido com experiência, livros, cursos sobre como executar os serviços, blogs, vídeos, visitas em obras, etc.

Logo, já que iniciamos a quantificação, ler e interpretar os projetos se torna essencial para seguir com o quantitativo.

Afinal, um trabalho depende exclusivamente do outro.

E, para fechar essa etapa realizamos as cotações de insumos e pesquisas sobre custos de mão de obras, empreitada ou própria.

Enfim, levantamos os custos indiretos, aplicamos os impostos e a margem de lucro desejada.

Obtendo finalmente o preço de venda da obra.

Simples assim!


Para começarmos o orçamento, precisamos de algumas informações.

Qual o tipo de obra?

Como está o local da obra? Precisa ser realizado algum tipo de serviço de terraplanagem? ou está pronta para iniciar?

Acesso? É complicado? Trânsito? Distancia para possíveis fretes?

Tem água e luz disponível, vou conseguir realizar ligações provisórias ou terei de utilizar outros meios?

E por aí vai, análise do solo, tipo de fundação, alvenaria, revestimento, instalações…

Para obter esses requisitos, verificamos com o cliente, retiramos do projeto executivo (arquitetura, estrutura, instalações, paisagismo, impermeabilização, etc.) e também através do memorial descritivo da obra.

E observando a rotina de pequenas e medias empresas, em inúmeras vezes você não tem acesso aos projetos executivos para realizar o orçamento.

Sim, infelizmente essa é a realidade de muitas construtoras.

Pensando nisso e tentando minimizar esse problema eu criei um método com anos de aprendizado para ensinar essas estimativas.

O verdadeiro objetivo é treinar os alunos para situações de maiores dificuldades e preparar para sentir confortável, já que no momento que obtiver todos os projetos, estará calejado e resolverá facilmente.

Afinal, se sem o projeto você deu conta, com os projetos vai ser “moleza”.

O curso é um verdadeiro sucesso, com quase mil alunos no momento em que escrevo.

Enfim, voltando para o artigo.

Para aprofundar nesse estudo das condicionantes você precisa entender os 3 passos importantes desse processo.

  1. Leitura e interpretação do edital
  2. Leitura e interpretação dos projetos e memorial descritivo
  3. Visita técnica

1. Leitura e interpretação do edital


edital é o documento que define as regras para participação em licitações, no caso de obras ele define as regras do projeto.

E para ler e interpretar um edital é fácil, geralmente começa com as definições de data e horário de entrega dos envelopes (Proposta e Habilitação).

E ao longo do documento você identifica os requisitos de cada envelope, com as especificações de cada item.

Logo na entrega os documentos serão analisados e o melhor preço com todas as exigências atendidas será a vencedora da licitação.

Vou deixar para aprofundar nesse tema em outro artigo porque ele é bem extenso.

O importante aqui, é entender que existem alguns aspectos na leitura e interpretação que serão essenciais para a elaboração da proposta:

  • Prazo da obra;
  • Penalidades por atraso;
  • Medições, pagamentos e se existem reajustes ou possíveis aditivos em caso de erro no quantitativo pelo órgão público;
  • Os horários de trabalho das equipes;
  • Seguros, como exemplo caução de participação ou de contrato, geralmente de 1% e 5% respectivamente.
  • Obrigações do contratante para facilitar o acesso e instalações provisórias de água e luz.

E, talvez o ponto mais importante é de sempre conferir os quantitativos da planilha fornecida no edital.

Com os projetos dá perfeitamente para conferir, se atente aos itens mais relevantes de uma curva ABC de serviços por exemplo.

Assim, pode-se evitar grandes perdas em contratos de licitações com uma simples conferência.

2. Leitura e interpretação dos projetos e memorial descritivo

Realizar uma boa leitura e interpretação do projeto, é essencial para inserir no orçamento de obras tudo aquilo que o projetista e o cliente ambiciosamente definiram como parte importante do produto final.

E que se espera ser executado e entregue pelo construtor.

Se a leitura for errada, faltará escopo no orçamento mas pode ter certeza que na hora da execução haverá cobrança sobre os requisitos previamente definidos.

Muito cuidado nessa etapa! O produto final será criado a partir dessas informações técnicas.

Em breve estarei disponibilizando uma novidade nessa etapa já que ela depende exclusivamente da experiência do orçamentista.

3. Visita Técnica


Uma visita técnica sempre é bem-vinda antes de realizar qualquer tipo de obra.

Logo, torna-se uma boa prática para evitar surpresas na hora de executar o contrato.

Assim, podemos listar alguns dos itens mais importantes para levantar na visita e aproveitar ao máximo desse dia dedicado exclusivamente a essa tarefa, vamos ver juntos:

  • Registrar o local e os pontos chaves, através de fotos para mais tarde consultar em caso de dúvida;
  • Analisar o estado das vias de acesso a futura obra;
  • Verificar o acesso de equipamentos, materiais e disponibilidade de mão de obra daquela região;

Tire o máximo de informações importantes para a elaboração do orçamento de obras.

Muitas empresas com receio de esquecimento dos profissionais, fornecem modelos de levantamento com perguntas padronizadas.

Assim, diminui o esquecimento e melhora o processo de levantamento de dados.

Composição de custos


Agora ficou fácil continuar o orçamento de obras.

Com todos os requisitos em mãos é hora de identificar e quantificar os serviços.

Apesar de simples, essa etapa precisa ser realizada com muita cautela, um pequeno erro no quantitativo de um serviço pode colocar todo o trabalho a perder.

Feito o quantitativo, vamos para o custo direto.

Que é simplesmente inserir os preços unitários dos serviços levantados.

Considera-se como custo direto todos os ônus realizados diretamente em campo.

Geralmente cada empresa possui suas próprias bases de dados com composição de custos.

Ou, se não possuem, deveriam.

Levantar suas próprias base de composição é uma vantagem competitiva absurda com quem não tem ideia de quanto custa 1 m² de um determinado serviço.

As composições de custos demonstram nossos gastos por unidade de serviço.

E, em cada serviço, seus respectivos insumos necessários para execução.

Depois dos custos diretos, devemos levantar os custos indiretos.

E, por sinal correspondem ao oposto do direto, é todo custo que não é assimilado com os serviços de campo, mas que são necessários para que eles sejam executados.

Devemos nessa etapa, levantar os custos de escritório, celular, automóvel, engenheiro, mestre de obras, etc.

Começamos então a cotação de todos os insumos da composição, direto e indireto.

Com todos os custos em mãos, podemos utilizar o departamento de suprimentos para ajudar nesse procedimento.

Para finalizar a composição de custos, é necessário inserir os valores dos encargos sociais trabalhistas.

Essa porcentagem vai depender muito de cada construtora e sua região, geralmente fica entre 105 a 135%.

E, significa se a hora homem de um carpinteiro é por exemplo:

R$ 5,00/h – custo direto, para o empregador o custo no mínimo sairá por R$ 10,25/h, utilizando um encargo de 105%.

Sim, acredito que agora você entenda quando seu diretor chega na obra e vê aquele monte de funcionários parado, o desespero que bate não é à toa.

Essa alta porcentagem é resultado dos inúmeros impostos que incidem sobre a hora homem e aos direitos dos trabalhadores (férias, décimo terceiro, aviso prévio, etc.)

Fechamento do orçamento


Para finalizar nosso orçamento detalhado com todas as etapas, restou apenas inserir a lucratividade desejada e os impostos.

Esses valores são bem variados, principalmente lucro, que irá depender de cada empresa.

Desde a necessidade de ganhar uma obra até o risco embutido na proposta.

E, para realizar essa última etapa, utilizamos o BDI, que será aplicado sobre o custo direto da obra.

Esse fator irá representar na planilha o custo indiretolucro e impostos.

Existe uma fórmula bem simples para o BDI. Assunto pelo qual renderia um outro guia completo.

A definição mais simples de BDI é Benefícios (lucro) + Despesas Indiretas.

E, após todos os passos anteriores, nasce nossa planilha de obras com todos os serviços levantados corretamente sem esquecer de nenhum detalhe importante.

Assim, geramos nossa planilha de preços, dependendo do sistema que você utilizar, facilmente podemos emitir relatórios de curvas, composições, Leis Sociais e BDI.

Utilize esses relatórios para indicar quais os serviços devem ser revisados e quais em hipótese nenhuma pode ter algum tipo de desvio.

Conclusão


Elaborar um orçamento detalhado não é fácil, mas pode sim ser simples.

Mesmo que comece sem experiência, existe uma vantagem competitiva que pode colocar você alguns quilômetros à frente da concorrência.

E essa vantagem se chama conhecimento.

Ler um artigo sobre esse assunto me mostra que você tem interesse na área e está buscando por conhecimento.

Parabéns por ter chego até aqui.

Quer se tornar Especialista em Custos? Recomendo o treinamento oficial do blog Engenheiro de Custos.

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3.12.20

Gestão de obras: como fazer corretamente e dicas


A gestão de obras é uma prática fundamental para garantir o sucesso dos projetos enquanto são executados. Essa gestão deve começar antes da obra ser executada no canteiro, através de um planejamento eficiente.

Isso porque o foco da boa gestão de obras é concretizar os objetivos do projeto. Assim, busca-se garantir que tudo saia conforme pré-determinado, com qualidade, dentro do prazo e orçamento, evitando atrasos e mais custos.

Além disso, uma boa gestão é aquela que ainda é capaz de prever imprevistos antes mesmo que eles aconteçam, para que as soluções sejam entregues sem maiores prejuízos. Afinal, tratando-se de obras, quando algo é mal feito, feito errado ou não é previsto, todo o restante é prejudicado.

E o resultado? Atrasos, prejuízos e muita dor de cabeça! Por isso, em uma gestão de obras, cada etapa é detalhada em um planejamento claro e realístico para que tudo saia de acordo com o projeto original, mesmo que hajam mudanças durante o percurso.

Sendo assim, o gerenciamento deve ser feito por profissionais com conhecimentos em campos específicos e características de liderança bem definidas. Quer saber como fazer uma boa gestão de obras? Então, venha com a gente que vamos te dar todas as dicas!




O que é gestão de obras?

No Brasil, a gestão de obras é uma atribuição de arquitetos e engenheiros civis, regulamentada pela Lei 5.194, de 1996. E Gerencia Obras significa administrar, simultaneamente, o tempo, os recursos e a equipe dentro e fora do canteiro de obras. Isto a fim de cumprir o cronograma e a previsão financeira proposta no orçamento do projeto inicial.

Com isso, a sua principal finalidade é evitar erros nas etapas de construção e prever imprevistos, para que não ocorram perdas, atrasos e prejuízos, que comprometam a qualidade e o tempo do projeto.

Como se pode imaginar, a equipe de profissionais envolvidos em uma obra é grande e diversificada. Por isso, a coordenação e supervisão constante através de uma gestão de obras é fundamental.

Por que a gestão de Obras é necessária?

Uma boa gestão de obras se faz necessária para que o projeto seja concluído conforme estipulado e dentro do prazo. Pois quando há um bom gerenciamento do projeto, a execução do projeto é bem feita, beneficiando contratante e contratado.

Além disso, uma gestão de obras bem sucedida é capaz de detectar problemas de forma antecipada e apresentar soluções eficientes para todos os imprevistos, antes que possam prejudicar o andamento do projeto.


O gestor de obras

Para uma boa gestão de obras é necessário também um bom gestor! Afinal, é ele o profissional que ficará responsável pela execução da obra e de todas as ideias concebidas no projeto. 

Portanto, para que esse gerenciamento seja eficiente, o gestor de obras deve ter um perfil com características específicas. Como por exemplo, ser uma pessoa experiente, capacitada, organizada e ter conhecimentos variados. Em suma é preciso saber lidar com pessoas diferentes e suportar situações difíceis, pressão, entre outras coisas.

É ele quem vai tratar de todas as negociações entre construtora, arquiteto, cliente, fornecedores e etc. Além disso, deverá controlar o andamento do projeto, elaborando o seu planejamento e tomando todas as decisões.

Para tanto, suas responsabilidades podem incluir as seguintes questões:

  • Contratar e treinar a mão de obra;
  • Coordenar e supervisionar  os profissionais e as etapas de produção; 
  • Escolher materiais e acabamentos, comprar e acompanhar a sua utilização para evitar desperdícios;
  • Respeitar, controlar e cumprir o orçamento e o cronograma;
  • Delegar responsabilidades;
  • Garantir a fiel execução dos projetos.

10 Ações indispensáveis de um bom gestor de obras

Saber como gerenciar uma obra é desafiador, pois as ações de um bom gestor devem ser precisas. Simultaneamente deve-se trazer soluções quando os problemas aparecem ou quando mudanças devem ser feitas. 

Uma boa estratégia é manter a comunicação aberta e fluida, estando sempre disposto a ouvir as opiniões de sua equipe. Dessa forma, isso já diminui bastante a margem de erros. Seguem abaixo algumas ações indispensáveis para uma boa gestão:

1) Observar:

Possibilita verificar se o planejamento está seguindo conforme previsto ou se serão necessárias ações para que o prazo seja cumprido. 

2) Orientar: 

Se a equipe não é orientada com todas as informações necessárias sobre o projeto a obra fica vulnerável aos riscos. Definitivamente, as informações devem ser sempre passadas com clareza para garantir seu entendimento. 

3) Acompanhar: 

Toda orientação deve ser acompanhada enquanto as funções são desempenhadas para que funcione. 

4) Comunicar: 

A maneira como o gerenciador se comunica é o que define o sucesso de uma decisão. Antes de mais nada, todos devem ser comunicados sobre ocorrências que interfiram nos trabalhos de um ou mais profissionais.

5) Motivar: 

Um bom gestor costuma motivar a sua equipe para que o cansaço e a pressão não prejudique o cumprimento dos prazos e a qualidade da execução. 

6) Compreender:  

Compreender é o contrário de ignorar um erro cometido ou não cumprimento de uma tarefa ou prazo. Dessa forma, um bom gestor se coloca no lugar do outro e tenta ser justo e objetivo ao tomar uma decisão. Logo, é sempre importante destacar a importância de cada trabalho para o andamento e a conclusão da obra. 

7) Aprender: 

É sempre bom se manter atualizado nas devidas informações e nunca desprezar o conhecimento que cada indivíduo da equipe possui.

8) Ouvir: 

Um bom gestor deve saber ouvir a todos: cliente, equipe e colaboradores. Logo, buscar absorver todas as contribuições para correção ou criação de estratégias que possam surgir.

9) Equilibrar: 

A posição de líder de equipes exige decisões ponderadas, pois o equilíbrio traz tranquilidade e neutraliza supostas insatisfações.

10) Liderar: 

Por meio da liderança se estabelece um canal de envolvimento e cumplicidade com a equipe. Dessa forma é possível ter um melhor rendimento na realização de tarefas e cumprimento dos prazos.


Como fazer uma boa gestão de obras?

Uma boa gestão de obras irá englobar uma série de tarefas que o gestor terá que dominar e administrar. Logo, deve-se controlar os recursos pessoais e materiais do projeto. 

Como por exemplo, o controle de Orçamento, a contratação de pessoas e equipamentos terceirizados. Assim como a comunicação entre todos os envolvidos, a qualidade das tarefas sendo executadas no canteiro, o tempo de execução dentro do prazo, entregas, entre outras tarefas.

Porém, antes de tudo deve-se definir as escalas de gerenciamento na obra. Todas as tarefas estarão interligadas e não podem interferir negativamente umas sobre as outras.

O modelo mais adequado deve ser definido previamente entre as partes envolvidas e acordadas em contrato. Normalmente, as escalas de gerenciamento podem ser total ou parcial.

No gerenciamento total, inclui-se a contratação de materiais, serviços e mão de obra sendo gerenciados pelo contratado. Já a gestão parcial, confere alguns itens gerenciados pelo engenheiro, enquanto outros ficam sendo de responsabilidade do cliente.

 Depois que isso é definido, passamos para uma das etapas mais importantes da boa gestão de obras: o seu planejamento! Afinal, sem planejamento não há como se fazer uma boa gestão e vice versa.

Planejamento de obra

Como mencionamos acima, o sucesso de uma gestão de obras vai depender bastante do seu bom planejamento. Logo, este inclui sincronizar bem as equipes que atuam na execução do projeto, além de contar com um cronograma realista.

Para isso, esse planejamento deve ser organizado com total compreensão do projeto, como etapas, prazos, processos construtivos e recursos disponíveis.

Além disso, é preciso incluir tudo que possa impactar o cronograma, como feriados e férias de profissionais. Simultaneamente, o tempo necessário para tomada de decisões junto ao cliente, falta de material ou recursos, mau tempo etc.

Isso porque o grande desafio de uma gestão de obras é garantir o cumprimento do cronograma de prazos definidos. Isso de acordo com os fornecedores e prestadores de serviços, pois nem sempre cumprem com os prazos.

A solução é substituir fornecedores que não cumpram os prazos, assim como a mão de obra que não tiver qualidade. Além disso, o cronograma deve listar os serviços que serão executados de forma lógica com prazos e datas definidos. Assim como os projetos complementares devem ser todos compatibilizados entre si e detalhados, além de coerentes e de acordo com a realidade.

Mobilização de obra

Com o planejamento finalizado, você pode iniciar a mobilização da obra no canteiro.

No caso de terrenos novos, constrói-se o barracão ou aluga-se um contêiner para organizar a infraestrutura necessária para a obra. Dessa forma, bons exemplos são as instalações dos profissionais e ligação de energia e água. 

Já se tratando de reformas, é necessário escolher os locais de armazenamento de materiais, apoio de escritório, acessos, conversar com a vizinhança, síndico, porteiro, contêineres para entulho, etc.

É nesta fase também que realizam-se as demolições, em que deve-se estar atento para evitar atingir estruturas e instalações existentes.

Compra de materiais

Outra etapa importante da gestão de obras é a compra dos materiais.  Ainda mais que alguns materiais precisam de um prazo maior para serem entregues e dependem da finalização de etapas anteriores. 

Assim, o gestor precisa ter ciência desses prazos e das necessidades de cada fornecedor para liberar as frentes de trabalho. Por exemplo, marcenaria e marmoraria têm prazos de entrega mais extensos e necessitam de “medição” liberada para a instalação.

Já outros materiais devem ser comprados de acordo com suas etapas de instalação para evitar que fiquem jogados no canteiro. Dessa forma, evita-se que esses materiais se quebrem ou se percam, como louças, pisos e ferragens

Portanto, uma boa gestão deve entender do ciclo de andamento da obra, a fim de organizar todas as tarefas. Para isso, uma possibilidade é listar os insumos necessários para serem adquiridos, e pessoas e/ou empresas a serem contratadas. Dessa forma, evita-se o desperdício de material e não atrapalha a logística da obra.

Gestão de equipes

Outra questão na gestão de obras é a contratação das equipes e o gerenciamento das diferentes atividades durante a obra. Nesse ínterim, o gestor deve trabalhar com pessoas em quem confia e capazes de fornecer bons resultados. Ou seja com qualidade e dentro do prazo.

Para isso, uma boa gestão de obras deve ser feita por um profissional que tenha conhecimentos técnicos, administrativos e comportamentais para exercer a Liderança necessária. Assim, é provável que este tenha o apoio da sua equipe ao executar o trabalho.

Ou seja, o gestor deve se cercar de todo o conhecimento sobre tudo que envolve o projeto. Em suma, entenderá como as coisas devem funcionar dentro da obra, tomar as decisões certas, assim como passar instruções cabíveis.

Imprevistos

Os imprevistos são inevitáveis, mesmo em uma boa gestão de obras. Pois, embora possamos organizar tudo de forma detalhada e ter todos os conhecimentos necessários sobre o projeto, existem coisas que não podemos controlar.

Para lidar com imprevistos, você vai ter que contar com um bom planejamento. Portanto, tudo o que foi mencionado acima não deve ser negligenciado, principalmente o cronograma.  

O planejamento pode ser feito de várias formas. Como por exemplo em planilha no Excel ou através de softwares como o MS Project e o Mais controle

 Trello, se for adaptado de forma descritiva para cada obra, pode ser tanto uma ferramenta de mapeamento de etapas quanto de ajuste de cronograma. Afinal, cada gestor tem a sua forma de se organizar melhor.

O mais importante é manter as informações organizadas, para que seja possível garantir o sucesso do projeto e suas exclusividades. 

Como por exemplo, cubas esculpidas ou com detalhes de acabamentos muito específicos, luminárias diferenciadas, rodapés embutidos, equipamentos que exijam cuidados especiais, revestimentos não convencionais. Além disso, não se esqueça dos serviços que precisam ser encaixados em vários momentos durante a obra, como é o caso da pintura.

Cabe ao gestor identificar quais são as exclusividades desses itens e, se necessário, consultar a disponibilidade com os fornecedores. Assim, incluir tudo no planejamento evitando maiores imprevistos.


O Mais Controle

Não há como fazer uma boa gestão de obras sem contar com o auxílio da tecnologia. Felizmente, existem softwares capazes de ajudar engenheiros e arquitetos em seu dia-a-dia de planejamento de projetos e execução de obras.

A tecnologia BIM, por exemplo, está ajudando muito projetistas a compatibilizar seus projetos, gerando cálculos menos passíveis de erros. Dessa forma, o software além de ajudar, pode treinar alguém para fazer isso de forma mais organizada. Assim, fornecer maior segurança para o arquiteto ou engenheiro gerir sua equipe e apoiar o orçamento e cronograma.

O Mais Controle pode ajudar o gestor a desempenhar tarefas complexas de forma ágil e prática.

1) Planejamento de Obra

Como falado anteriormente, o Planejamento de obra é um dos principais pontos da boa gestão de obras. No Mais Controle é possível realizar o seu planejamento com estrutura tanto analítica quanto sintética. 

Do mesmo modo, pode-se trabalhar por composição de custos, custo unitário ou por verba, deixando sempre claro os custos com material, mão de obra, equipamentos e despesas da sua obra. Feita sua estrutura de custos, realize seu Cronograma Físico Financeiro e analise os relatórios gerados pelo sistema.

2) Orçamento e Proposta 

Feito o orçamento de custos, aplique o seu BDI sobre para obter o preço de venda. Dessa forma, configure e gere uma proposta comercial personalizada em instantes para enviar diretamente para o seu cliente.

3) Contas pagar e receber 

Lance as suas contas a pagar e receber e tenha todas as movimentações financeiras em um só lugar. Liquide suas contas com apenas um clique e aplique filtros para gerar análises e tomar decisões. 

Posteriormente, importe o arquivo XML de notas fiscais e tenha a curva ABC de materiais utilizados na sua obra.

4) Gestão de Obras

Integrando o planejamento com o financeiro, compare os custos, datas, curva S e relatórios de Planejados Vs. Realizados das obras. Desta forma, tome decisões baseadas em dados ainda durante a execução das suas obras para corrigir os rumos.

5) Fluxo de Caixa

Controle o fluxo de caixa da sua empresa e de suas obras automaticamente a partir da gestão das movimentações financeiras. Análise-o de forma diária ou mensal e tenha o saldo das suas contas bancárias sempre atualizados.

6) Resultados 

Visualize os resultados da sua empresa e das suas obras segundo a regra da DRE (Demonstrativo de Resultados em Exercício). Imediatamente, acompanhe a saúde financeira da sua empresa e saiba se está se comprometendo com mais dívidas ou receitas para o futuro.

Conclusão

Uma boa gestão de obras requer projetos bem feitos e compatibilizados, assim como um estudo minucioso da logística da obra. É necessário manter um bom relacionamento com os fornecedores e parceiros. Ao mesmo tempo, trabalhar dentro de um cronograma feito com base em prazos reais e considerando uma margem de segurança.

É preciso também entender a sequência dos serviços dentro do canteiro, se preparar para os imprevistos e dominar a ansiedade. Feito isso, mãos à obra!

 



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