30.12.20

Vai reformar/construir sua casa? Saiba como contratar uma boa equipe!


 

Ter a casa como você sempre sonhou, muitas vezes, exige algumas reformas para tirar as ideias do papel e deixar o espaço realmente confortável, bonito e aconchegante para a sua família. Já em outros casos é preciso construí-la do zero, com paciência e um bom planejamento financeiro.

Porém, independentemente de qual seja a situação, é comum surgirem dúvidas sobre como contratar uma equipe para construção. Afinal, é preciso garantir que toda a obra tenha um bom custo-benefício. Evitando assim que a obras seja uma constante fonte de dor de cabeça.

Pensando nisso, reunimos neste post algumas dicas que vão facilitar essa tarefa para você! Acompanhe:

 

Conte com um arquiteto ou engenheiro

Antes de qualquer coisa, a primeira dica é contar com um arquiteto ou engenheiro no comando das obras. “Mas, por que isso?”, você deve estar se perguntando.


A resposta é simples: tanto construir quanto reformar são procedimentos que envolvem elaboração e/ou modificação na estrutura do imóvel. Ambos impactam diretamente não apenas na sua sustentação, mas também nas suas instalações.

Logo, contar com um profissional especializado para comandar toda a equipe evitará muitos problemas, desde a escolha de materiais de construção ao uso adequado do terreno, por exemplo.

Pesquise e cote por profissionais e empresas

Esta é uma dica que costuma demandar tempo, mas que é indispensável. Afinal, trata-se de escolher os profissionais certos, que vão deixar a sua casa do jeito que você deseja.

Então, não tenha pressa e pesquise atentamente por pessoas que atuam na área de construção. Se preferir, busque por empresas que prestam serviços nesse segmento e contam, inclusive, com engenheiros ou arquitetos coordenando os seus projetos.

Aqui vale a pena conversar pessoalmente, questionar sobre as etapas do processo e período de entrega e, principalmente, cotar diferentes preços que possam te proporcionar uma boa economia.

Peça referências de amigos e parentes

Outra dica sobre como contratar uma equipe para construção é pedir referências a amigos e parentes. Especialmente aqueles que passaram recentemente pelas etapas de construir ou reformar que você pretende iniciar.

Até porque nada é melhor do que pessoas próximas (e de confiança) para indicar profissionais que atendam às necessidades da sua família e se adéquem ao seu orçamento. Essas orientações vão servir como parâmetros sobre diferentes aspectos da equipe, como:

  • Facilidade em se comunicar e se relacionar com ela;
  • Qualidade do serviço;
  • Capacidade de cumprir prazos;
  • Desperdício de materiais e equipamentos.

Avalie o currículo e o portfólio

Por fim, não deixe de avaliar o currículo e o portfólio. Seja este individual ou de todo o time, caso você contrate uma empresa. 

O primeiro vai indicar em quais outras obras cada pessoa já trabalhou, os cargos assumidos e o tempo de experiência e de permanência que tiveram em cada posto. Fora isso, trará informações sobre a formação acadêmica e o registro em órgãos fiscalizadores, quando se tratar de engenheiros e arquitetos.


Já o segundo desempenhará o papel de vitrine dos trabalhos anteriores que realizam. Ou seja, você poderá conferir a concepção de alguns projetos, analisar a parte estética — tanto externa quanto interna — de residências já concluídas (acabamentos, revestimentos, iluminação etc.), e ainda ver eventuais prêmios ou títulos conquistados.

Enfim, adotando essas nossas dicas de como contratar uma equipe para construção, será muito mais fácil encontrar profissionais qualificados, com um custo acessível e, de quebra, evitar estresses durante o processo de andamento das obras!



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O que levar em consideração ao planejar uma reforma do zero?


Ao planejar uma reforma, você pode se ver perdido e sem saber onde começar. Porém, não se sinta desanimado! É possível alcançar resultados incríveis. Além disso, é a forma mais fácil de deixar os ambientes da sua casa da forma que você sempre desejou sem ter que gastar muito ou construir do zero.

Para tornar essa tarefa ainda mais fácil, separamos aqui algumas dicas que você deve seguir para conseguir uma boa mudança da maneira mais simples possível. Gostou da ideia? Então, continue a leitura e fique de olho!

Faça um orçamento realista

Ao decidir mudar sua casa, você precisará de matéria-prima, mão de obra e objetos decorativos. Tudo isso tem um preço — que você deve calcular com certa exatidão, para ter certeza de que caberá no seu bolso.

Após obter o resultado calculado, aumente um pouco esse valor. Isso é importante por que é possível que ocorra algum contratempo, como perda de material, que faça com que você gaste mais do que o esperado. Assim, é sempre bom contar com folga de insumos e dinheiro para eventuais imprevistos e mudanças.


Lembre-se também de que nem sempre pagar menos vale a pena. Afinal, é melhor realizar um investimento maior para conseguir boa qualidade e alta durabilidade, não é mesmo? Então, em lojas de materiais, pesquise qual possui o melhor custo-benefício e qual atende melhor a sua necessidade.

Conheça as reais possibilidades da reforma

Acreditar que tudo é possível dentro de uma reforma é uma ilusão que pode ser frustrante. É preciso fazer uma análise dos cômodos que serão transformados e o que é plausível de se fazer ali. Para isso, considere o valor que você tem disponível, o tamanho dos cômodos, sua função e estrutura e como tudo isso se relaciona ao que você espera obter.

Contrate mão de obra qualificada

Muitos têm o impulso de querer fazer o trabalho por conta própria. Entretanto, quando se trata de construção, o ideal é deixar a tarefa para profissionais capacitados.

Eles já estão preparados para realizar o serviço da melhor forma possível e, assim, garantir sua satisfação. Contratando mão de obra qualificada, você evita transtornos com erros na sua reforma e maiores gastos para revertê-los. Desse modo, procure na sua região quem oferece o melhor serviço com um preço que caiba no seu bolso.

Elabore um cronograma

Ao estabelecer um cronograma, com todos os passos necessários em sua ordem correta, você evita atrasos que podem trazer prejuízos. Esse registro é, portanto, importantíssimo. Converse com toda a equipe que participará da obra para que vocês montem juntos um planejamento adequado, de modo a agilizar a execução para todos.

 


 

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29.12.20

Fibra de carbono: tudo o que você precisa saber sobre essa solução de reforço estrutural

 


A popularização da fibra de carbono no canteiro de obra tem se tornado uma realidade nos últimos anos. Usada para reforçar a estrutura de construções já existentes, a fibra tem trazido benefícios como agilidade e economia para os construtores.

De acordo com Marcus Dantas, diretor da Retrofit Engenharia, empresa especializada em reforço estrutural, a solução possui alta resistência e segurança, mas exige uma mão de obra especializada no momento da aplicação.

Se você quer entender um pouco mais sobre a fibra e sua aplicação na construção civil? Continue a leitura e veja só!

O que é a fibra de carbono?

A fibra de carbono é composta por filamentos construídos majoritariamente de carbono unidos por uma resina epóxi de alto desempenho. São fios de fibra mais finos que nossos fios de cabelo trançados de forma têxtil que possuem uma resistência e flexibilidade enormes.

A fibra de carbono é muito utilizada hoje em peças de carros, em aplicações aeroespaciais, aviões, bicicletas, capacetes, instrumentos esportivos e na construção civil.

O resultado é um produto com baixíssimo coeficiente de dilatação, extraordinária rigidez, com alta resistência, leveza e estabilidade térmica e química. Ou seja, é um produto inovador!



Como é produzida a fibra de carbono

A produção das fibras de carbono é dividida em quatro etapas. Sendo a primeira a polimerização por pirólise, onde ocorre a extração do carbono a partir do superaquecimento da matéria-prima (normalmente a poliacrilonitrila).

Depois inicia-se a ciclização, que é o método de manipulação dos polímeros. Nesse processo os polímeros são esticados para o eixo da fibra.

A terceira etapa se baseia na oxidação do produto, ou seja, ocorre a extração das moléculas de hidrogênio e adição de oxigênio.

Na última etapa tem-se a adição da resina epóxi, para moldagem das placas. É onde a fibra de carbono ganha formato de peças, placas e afins.

Como a fibra de carbono pode ser utilizada?

É uma solução muito utilizada no reforço estrutural de construções já existentes. Construções que passarão por sobrecargas não previstas no projeto original ou por obras e intervenções que poderão fragilizar a estrutura.

As placas de fibra de carbono são fixadas nas estruturas que necessitarão de reforço com auxílio da resina epoxídica. Após 24 horas, a fixação do material torna-se resistente e pode ser revestido. Revestido com argamassas como emboço e reboco, revestimento de gesso ou por outros materiais.



Benefícios da fibra de carbono

Um dos maiores benefícios da fibra de carbono é que ela não sofre corrosão. Não sofre com os efeitos do tempo e clima. Sendo mais durável que o aço.

A fibra é inerte, portanto não sofre também com a ação de ácidos, substâncias básicas e alcalinas.

Outro grande benefício é a combinação da fibra de carbono ser mais leve e resistente que o aço. Facilitando no transporte e aplicação de peças e reforços em construções.


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28.12.20

Quais são os materiais básicos para a construção de uma casa?

 



Toda construção ou reforma, não importa o tamanho, deve passar por algumas fases importantes.

Há a escolha do terreno, produção do projeto arquitetônico e a comprado material de construção. Mas até que todo o projeto tenha sido finalizado, para que o local possa ser pintado, revestido e limpo, tem um caminho que deve ser percorrido.

E neste post nós vamos falar mais especificamente sobre os materiais de construção básicos que não podem faltar durante uma obra.

Se você quer ter uma noção para poder se planejar, vem com a gente!

Para começar é bom você saber que uma obra de construção passa por quatro fases:

  1. Estrutura
  2. Alvenaria
  3. Cobertura
  4. Acabamento

Na estrutura é onde é levantada a sustentação e o que vai dar estabilidade para a construção.

Alvenaria é o conjunto de tijolos, pedras e blocos das paredes, além dos muros e alicerces.

Cobertura, como o nome sugere é a parte responsável por proteger o local e dar conforto térmico e acústico da obra.

E para finalizar, o acabamento onde são colocados os revestimentos, forros, metais e quando é feita a pintura.

Vamos explicar o que cada fase irá precisar, olha só:

Estrutura

Formada pela fundação, pilares vigas e lajes.

É a parte onde se deve tomar mais cuidado, porque um erro coloca em risco toda a obra.

Por isso os materiais de construção devem ser de qualidade.

Aqui você vai precisar de cimento, argamassa, blocos de concreto, areia, pedra brita, formas de madeiras, vergalhões, pregos, escoras, etc.

Alvenaria

Pode ser a convencional ou estrutural, mas ambas cumprem o mesmo papel.

Entre os materiais de construção que você vai precisar estão novamente cimento, areia e blocos de concreto ou tijolos.

Além de caixas de luz, tubos de PVC, quadro de distribuição, argamassa, reboco, entre outros.

Cobertura

Você não quer ficar ao relento não é mesmo? Então precisa de um telhado!

Os materiais para construir um são as telhas, madeira, vigões, pregos, caixa d’água, calhas, rufos, caibros, manta térmica, etc.

Acabamento

Essa fase reúne muitas tarefas juntas, como o revestimento de pisos, paredes e forro, além da passagem da fiação e a pintura.

Provavelmente, é aqui onde você precisará comprar mais tipos de Materiais de construções.

Para terminar a construção e dar todo o acabamento, os materiais vão desde a argamassa para assentar os revestimentos internos e externos, até os pincéis e rolos de pintura, tinta, janelas, portas e interruptores.

E não podemos esquecer de toda a parte de decoração, que também entra como acabamento.

A nossa dica é fazer uma lista com todos os materiais de construção que serão necessários para a construção da casa antes de começar.

Isso vale para uma reforma também.

O chato é que no decorrer da obra, talvez, você tenha que fazer mais listas e precisar de mais materiais de construção.


Obras não parecem ter fim, mas elas têm

Mas é preciso ter em mente que o importante é você se organizar, pesquisar preços em várias lojas e ter paciência, tanto na hora de gerenciar sua obra quanto na hora de fazer a compra de material de construção.

Todos os materiais que citamos neste post são os básicos que a maioria das obras costumam precisar.

O que de fato você irá comprar vai depender do projeto que foi feito para você, porque cada obra e reforma são únicas.

O que mais pode variar são os materiais utilizados na fase de acabamento.

Mas a gente espera que com este guia básico você já consiga se organizar para começar a sua obra o quanto antes!

 


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Como comprar e calcular as armações de aço?

 


Como comprar?

Existem hoje três formas de você adquirir as armações de aço para construção da sua casa:

  • Conforme projeto estrutural: neste caso o cálculo é feito pelo engenheiro responsável pelo projeto estrutural. Para comprar as armações você precisará disponibilizar o projeto e informar o peso por tipo e diâmetro de aço para a loja. Geralmente estas informações estão na tabela resumo do aço.
  • Armações prontas: com esta opção você pode economizar dinheiro comprando armações prontas, mas para isso o projeto da sua casa deverá ser compatível com as medidas padrão do mercado. Neste caso você informará para a loja somente a quantidade de armações.
  • Barras de aço para cortar e dobrar na obra: neste caso você irá comprar as barras de aço (vergalhões) com 12m e depois deverá cortar, dobrar e amarrar as armações na obra de acordo com as especificações de seu projeto.

Como calcular?

Nas duas primeiras situações, projeto estrutural ou armações prontas, não é necessário fazer nenhum cálculo. Já para saber quantas barras de aço você irá precisar comprar para fazer as armações na obra é necessário calcular a metragem linear por tipo e diâmetro e depois dividir por 12, que é o tamanho padrão das barras de aço.

A metragem linear pode ser calculada de diversas formas, em uma coluna de aço por exemplo, você pode achar a metragem linear das barras de aço de cada coluna multiplicando a metragem da coluna x quantidade de barras de aço. Depois é só multiplicar a metragem linear de cada coluna x quantidade de colunas para saber a metragem linear total.

Para saber a metragem linear dos estribos que dão formato a coluna, você pode calcular primeiro a metragem de cada estribo e depois multiplicar pela quantidade de estribos. A quantidade de estribos por coluna pode ser calculada dividindo a altura da coluna pelo espaçamento entre os estribos. Depois para saber a quantidade de estribos é só multiplicar a quantidade de estribos por coluna x quantidade de colunas.

Exemplo

Voltemos ao exemplo anterior, suponhamos que cada uma das 15 colunas terá uma armação de aço com 4 barras de aço CA-50 com 3,8m de altura. Suponhamos também que para dar formato as armações de aço serão utilizados estribos com aço CA-60 com as seguintes medidas:

  • Largura: 9cm ou 0,09m
  • Comprimento: 17cm ou 0,17m
  • Espaçamento: 15cm ou 0,15m

Para saber a metragem linear das barras de aço CA-50 devemos primeiro calcular a metragem linear de cada coluna, para isso temos:

Metragem linear da coluna = altura da coluna x quantidade de barras

Metragem linear da coluna = 3,8 x 4

Metragem linear da coluna = 15,2m

Agora é só multiplicar a metragem linear da coluna pela quantidade de colunas para achar a metragem:

Metragem total = metragem linear da coluna x quantidade de colunas

Metragem total = 15,2 x 15

Metragem total = 228m

Para sabe a quantidade de barras de aço agora é só dividir a metragem total por 12:

Quantidade de barras de aço CA-50 = metragem total / 12

Quantidade de barras de aço CA-50 = 228 / 12

Quantidade de barras de aço CA-50 = 19 barras de aço

Já para saber quantas barras de aço CA-60 comprar para fazer os estribos devemos primeiro calcular a metragem de cada estribo:

Metragem linear do estribo = 2 x largura + 2 x comprimento + dobra

Metragem linear do estribo = 2 x 0,09 + 2 x 0,17 + 0,20

Metragem linear do estribo = 0,18 + 0,34 + 0,20

Metragem linear do estribo = 0,72m

Para achar a metragem total devemos multiplicar a quantidade de estribos pela metragem linear do estribo. Primeiro vamos calcular a quantidade de estribos por coluna:

Quantidade de estribos por coluna = altura da coluna / espaçamento

Quantidade de estribos por coluna = 3,8 / 0,15

Quantidade de estribos por coluna = 25,33 estribos

Agora podemos calcular a quantidade de estribos como:

Quantidade de estribos = quantidade de estribos por coluna x quantidade de colunas

Quantidade de estribos = 25,33 x 15

Quantidade de estribos = 380 estribos

Para achar a metragem linear dos estribos basta multiplicar metragem linear do estribo x quantidade de estribos:

Metragem linear dos estribos = metragem linear do estribo x quantidade de estribos

Metragem linear dos estribos = 0,72 x 380

Metragem linear dos estribos = 273,6m

E finalmente, para calcular a quantidade de barras vamos dividir a metragem linear dos estribos por 12:

Quantidade de barras de aço CA-60 = metragem linear dos estribos / 12

Quantidade de barras de aço CA-60 = 273,6 / 12

Quantidade de barras de aço CA-60 = 22,8 barras de aço

 


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Como calcular o volume do concreto usinado? Fique por dentro.

 


Como calcular?

O concreto usinado ou pronto é comprado por m3, ou seja, para saber quanto comprar é necessário calcular o volume das peças que serão construídas. Neste caso as peças podem ser as sapatas, viga baldrame, colunas, vigas, lajes, e assim por diante.

Da matemática sabemos que para calcular o volume de um objeto basta multiplicar a largura x comprimento x altura. Essa regra vale para qualquer objetivo, inclusive para as sapatas isoladas, viga baldrame, colunas, vigas, lajes, e assim por diante.

Dica: lembre-se de usar sempre as mesmas unidades de medida no cálculo do volume. Na construção civil o padrão é usar as medidas sempre em metros.


Exemplo

Suponha que a sua casa terá 15 colunas de concreto armado com as seguintes medidas:

·         Largura: 20cm ou 0,20m

·         Comprimento: 30cm ou 0,30m

·         Altura: 3,4m

Logo, o volume de cada coluna será:

Volume da coluna = largura x comprimento x altura

Volume da coluna = 0,20 x 0,30 x 3,4

Volume da coluna = 0,204m³

Como as 15 colunas são iguais, teremos:

Volume total = volume da coluna x quantidade de colunas

Volume total = 0,204 x 15

Volume total = 3,06m³


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Como calcular a quantidade de madeiras para caixarias?

 


Como calcular?

As caixarias são as fôrmas de madeiras que dão formato as peças feitas de concreto. Elas geralmente são feitas com tábuas e sarrafos de madeira e a quantidade por ser calculada por peça ou por área.

Na maioria das nossas calculadoras nós utilizamos o cálculo por área para simplificar o input de dados, exceto no radier e laje onde utilizamos o perímetro. Com esta metodologia você primeiro calcula a área total das fôrmas e depois divide pela área da tábua para achar a quantidade de tábuas.

Já quantidade de sarrafos de madeiras pode ser calculada com base na quantidade de tábuas. Nas nossas calculadoras nós supomos que cada tábua consumirá 7,5m de sarrafo para fazer as caixarias.

Exemplo

Usando novamente o exemplo das 15 colunas. Vamos supor agora que todas as colunas serão no meio das paredes, ou seja, serão necessárias fôrmas apenas para as duas laterais que correspondem ao comprimento das colunas.

Vamos supor também que iremos utilizar uma tábua com 3m de comprimento e 30cm de largura, ou seja, cada tábua tem 0,9m² de área.

Para calcular a área das fôrmas vamos primeiro calcular a área de cada lateral:

Área lateral = comprimento da coluna x altura da coluna

Área lateral = 0,30 x 3,8

Área lateral = 1,14m²

Agora para achar a área das fôrmas devemos multiplicar a área da lateral x quantidade de fôrmas. Neste caso serão 2 formas para cada coluna. Como são 15 colunas no total, serão necessárias 30 fôrmas.

Área das fôrmas = área lateral x quantidade de fôrmas

Área das fôrmas = 1,14 x 30

Área das fôrmas = 34,2m²

Legal, agora para achar a quantidade de tábuas é só dividir a área das fôrmas pela área de tábua:

Quantidade de tábuas = área das fôrmas / área da tábua

Quantidade de tábuas = 34,2 / 0,9

Quantidade de tábuas = 38 tábuas


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7.12.20

Como Fazer Orçamento de Obras de Maneira Eficiente – O Guia Absolutamente Completo

 Você já teve a sensação de achar complicado demais realizar orçamento de obras?

Acredito que muitos quando se deparam com a primeira planilha de orçamentos da vida, se sentem assim.

 E realizar orçamento de obras pode ser bem simples, mas não quer dizer que ser simples é ser fácil.

Olhando no meu próprio passado, quando tive a oportunidade do primeiro contato, tive a mesma sensação.

Não foi um amor à primeira vista, mas com o tempo formamos uma boa relação de “ganha–ganha”.

Quando se aprende a realizar os mais diversos tipos de orçamento de obras, a sensação é incrível e dificilmente você vai querer parar por aí.

Logo nesse primeiro artigo, você aprenderá o quão simples pode ser orçar uma obra.

Mas primeiro, você pode estar em dúvida, porque é tão importante me especializar nessa área?

 A reposta poderia ser longa e contar com no mínimo 7 motivos importantes mas vou focar em apenas um.

Vou citar um único e valioso motivo …

Ela é a sua principal porta de entrada para o mercado de trabalho.

Mas porque?

Simples! Já vou explicar.

Se o destino natural de um recém-formado geralmente é o escritório, motivo pelo qual ainda não se tem experiência em campo suficiente para assumir uma obra.

Logo, se você não souber nada sobre orçar, planejar ou qualquer tema importante de uma rotina de escritório, sua chance de conseguir uma vaga cairá drasticamente.

Seja em uma construtora de pequeno, médio ou de grande porte.

Continue lendo esse artigo para aprender mais sobre o guia completo para realizar orçamento de obras de maneira eficiente.

E acredite, com esse conteúdo ficará fácil entender e conhecer um ponto de partida para todos os tipos de obras.

Ter esse conhecimento pode fazer toda diferença entre atuar ou não atuar na área.

Existe diferença entre orçamento e orçamentação?




O orçamento é o resultado de uma orçamentação.

Então, o orçamento é o produto e a orçamentação é o processo para chegar no resultado.

Sendo assim, todo o processo abordado até a planilha final, estarei me referindo sempre ao processo de orçamentação.

Nunca confunda um com o outro!

As estimativas de custos passam por um processo de previsão de como será realizada a obra.

Gosto muito de comparar com um jogo de xadrez, você sempre tem que antecipar 4 ou 5 jogadas futuras do seu oponente.

Assim, podemos prever um ataque ou preparar um belo contra-ataque.

E, no caso de orçar estamos falando sobre estratégias de logísticas, custos de mão de obra por região, alternativas de métodos construtivos, etc.

Logo, o seu maior adversário é o risco envolvido nessa previsão.

Dica: Estude o máximo possível o projeto, os requisitos, a localidade e os métodos construtivos e principalmente, realize muitas simulações.

Sim, simulações de métodos construtivos diferentes, de custos de equipamentos e alternativas para diminuir os custos na execução da obra podem ser a chave entre ganhar ou perder uma licitação.

Mas, muito cuidado ao realiza-las, essa etapa exige um certo grau de experiência e conhecimento sobre como executar os serviços.

Se não tem domínio sobre o tipo de obra, trabalhe sempre em equipe e procure “feedback” de coordenadores ou com um bom engenheiro de campo experiente.

E, já que falei sobre conhecer os serviços, essa sem dúvida é uma das características mais importante para um bom orçamentista.

Agora, se você não tem esse conhecimento, não se preocupe é por isso que criei esse blog. 🙂

Outro aspecto importante é a leitura e interpretação dos projetos, mas falarei mais sobre esse conceito daqui a pouco.

Voltando aos serviços, quanto mais informações detalhadas, com projetos bem definidos, maiores as chances de o valor estar próximo da realidade, porém nunca será exato.

Sim, orçar é um trabalho de previsão e em alguns casos podemos considerar um verdadeiro “jogo de adivinhações”.

Nunca será possível acertar com precisão, mas podemos chegar a um preço de venda o qual beneficie tanto as empresas quanto os contratantes.

Portanto, realizar todos os passos anteriores com qualidade é fundamental para atingir o sucesso do orçamento e consequentemente da empresa.

Atingindo resultados com margens de erro aceitáveis tanto para mais quanto para menos.

E acredite, errar para mais nem sempre é vantagem para a construtora.

A longo prazo pode-se pagar um preço muito alto por falta de credibilidade, caso o cliente descubra e acredite que o erro foi feito de má-fé.

Em todos os casos, sempre trabalhe com respeito e integridade com o contratante/ cliente.

Como é realizado os orçamentos nas construtoras


Aqui temos duas vertentes, os das grandes e pequenas empresas.

E em cada uma delas, existe uma peculiaridade.

Nas grandes empresas, temos departamentos dedicados a realizar orçamentos com uma equipe treinada e bem estruturada.

Elas geralmente utilizam softwares ERP, integrando todas as áreas da construtora, armazenando históricos de últimas compras com informações valiosas.

Saber essas informações e adotar parâmetros de obras recentes pode economizar um bom tempo em cotação de preços.

Já nas pequenas empresas, geralmente o proprietário realiza os próprios orçamentos com base em sua experiência.

Quando se realiza obras do mesmo tipo na mesma região, esses orçamentos tendem a estar corretos e próximos da realidade.

Mas, apesar de presenciar esse tipo de orçamento com sucesso, não aconselho que se utilize como parâmetro.

Uma única alteração no memorial descritivo sem a devida atenção do proprietário, pode haver consequências graves.

Um único erro pode comprometer todo o trabalho e histórico de sucesso da empresa.

Outra péssima prática, é a distância entre o orçamentista e o engenheiro de campo.

Infelizmente já presenciei discussões intermináveis sobre quem errou:

A obra ou o orçamento?

A obra que foi mal executada, ou o orçamento com quantitativos e preços fora da realidade, impossibilitando o lucro.

Geralmente, vejo a obra sendo idolatrada em casos de sucesso e o orçamento sendo crucificado em casos de fracasso.

Talvez, por uma velha cultura impregnada de que a obra gera dinheiro e o escritório gera somente despesas.

O que está longe de ser uma verdade.

Só existe obra porque existiu orçamento – acabei de inventar essa.

Enfim, tirando meu péssimo gosto para brincar, o conceito aqui é o mais importante que você precisa entender.

Caso contrário não existiria obra e nem “dinheiro”, mas na realidade isso é esquecido rapidamente pelos coordenadores e proprietários.

E, se algum momento houver prejuízo, esteja preparado. A responsabilidade irá bater em sua porta.

Mas, não existe uma maneira de evitar esse tipo de situação?

Obrigado por perguntar.

E a resposta é sim, existe!

Existe uma maneira de evitar e melhorar esse tipo de situação.

Quando se tem os dois lados da empresa trabalhando juntos, no processo de orçamentação e acompanhamento da execução.

Comparando assim, o previsto no orçamento com o realizado na obra.

Logo, se o engenheiro de campo participou do processo de orçamentação, dificilmente ele irá acusar o orçamentista.

Afinal, ele também foi responsável pela validação do orçamento.  🙂

Sem contar, que de quebra você consegue identificar o que foi previsto que estava fora e arrumar para os próximos!

Excelente! Todos ganham! E a sua empresa agradece.

As principais etapas de um bom orçamento de obras



 Tudo o que vimos até agora é sobre o processo de orçamentação, no qual iremos obter ao final, nossa planilha de preço de venda da obra.

E, para falar sobre orçamentação você precisa entender as principais etapas desse processo, vou listar todas:

  • Requisitos ou estudo das condicionantes;
  • Composição de custos;
  • Fechamento do orçamento.

Para iniciar um orçamento, vamos utilizar todo o tipo de requisitos que poderá ser levantando através de projetosmemorial descritivo ou visita técnica.

E a partir desse ponto começamos a quantificar os serviços.

Não esquecendo, que saber em detalhes como executa um serviço pode ajudar bastante nesse processo.

Isso é facilmente resolvido com experiência, livros, cursos sobre como executar os serviços, blogs, vídeos, visitas em obras, etc.

Logo, já que iniciamos a quantificação, ler e interpretar os projetos se torna essencial para seguir com o quantitativo.

Afinal, um trabalho depende exclusivamente do outro.

E, para fechar essa etapa realizamos as cotações de insumos e pesquisas sobre custos de mão de obras, empreitada ou própria.

Enfim, levantamos os custos indiretos, aplicamos os impostos e a margem de lucro desejada.

Obtendo finalmente o preço de venda da obra.

Simples assim!


Para começarmos o orçamento, precisamos de algumas informações.

Qual o tipo de obra?

Como está o local da obra? Precisa ser realizado algum tipo de serviço de terraplanagem? ou está pronta para iniciar?

Acesso? É complicado? Trânsito? Distancia para possíveis fretes?

Tem água e luz disponível, vou conseguir realizar ligações provisórias ou terei de utilizar outros meios?

E por aí vai, análise do solo, tipo de fundação, alvenaria, revestimento, instalações…

Para obter esses requisitos, verificamos com o cliente, retiramos do projeto executivo (arquitetura, estrutura, instalações, paisagismo, impermeabilização, etc.) e também através do memorial descritivo da obra.

E observando a rotina de pequenas e medias empresas, em inúmeras vezes você não tem acesso aos projetos executivos para realizar o orçamento.

Sim, infelizmente essa é a realidade de muitas construtoras.

Pensando nisso e tentando minimizar esse problema eu criei um método com anos de aprendizado para ensinar essas estimativas.

O verdadeiro objetivo é treinar os alunos para situações de maiores dificuldades e preparar para sentir confortável, já que no momento que obtiver todos os projetos, estará calejado e resolverá facilmente.

Afinal, se sem o projeto você deu conta, com os projetos vai ser “moleza”.

O curso é um verdadeiro sucesso, com quase mil alunos no momento em que escrevo.

Enfim, voltando para o artigo.

Para aprofundar nesse estudo das condicionantes você precisa entender os 3 passos importantes desse processo.

  1. Leitura e interpretação do edital
  2. Leitura e interpretação dos projetos e memorial descritivo
  3. Visita técnica

1. Leitura e interpretação do edital


edital é o documento que define as regras para participação em licitações, no caso de obras ele define as regras do projeto.

E para ler e interpretar um edital é fácil, geralmente começa com as definições de data e horário de entrega dos envelopes (Proposta e Habilitação).

E ao longo do documento você identifica os requisitos de cada envelope, com as especificações de cada item.

Logo na entrega os documentos serão analisados e o melhor preço com todas as exigências atendidas será a vencedora da licitação.

Vou deixar para aprofundar nesse tema em outro artigo porque ele é bem extenso.

O importante aqui, é entender que existem alguns aspectos na leitura e interpretação que serão essenciais para a elaboração da proposta:

  • Prazo da obra;
  • Penalidades por atraso;
  • Medições, pagamentos e se existem reajustes ou possíveis aditivos em caso de erro no quantitativo pelo órgão público;
  • Os horários de trabalho das equipes;
  • Seguros, como exemplo caução de participação ou de contrato, geralmente de 1% e 5% respectivamente.
  • Obrigações do contratante para facilitar o acesso e instalações provisórias de água e luz.

E, talvez o ponto mais importante é de sempre conferir os quantitativos da planilha fornecida no edital.

Com os projetos dá perfeitamente para conferir, se atente aos itens mais relevantes de uma curva ABC de serviços por exemplo.

Assim, pode-se evitar grandes perdas em contratos de licitações com uma simples conferência.

2. Leitura e interpretação dos projetos e memorial descritivo

Realizar uma boa leitura e interpretação do projeto, é essencial para inserir no orçamento de obras tudo aquilo que o projetista e o cliente ambiciosamente definiram como parte importante do produto final.

E que se espera ser executado e entregue pelo construtor.

Se a leitura for errada, faltará escopo no orçamento mas pode ter certeza que na hora da execução haverá cobrança sobre os requisitos previamente definidos.

Muito cuidado nessa etapa! O produto final será criado a partir dessas informações técnicas.

Em breve estarei disponibilizando uma novidade nessa etapa já que ela depende exclusivamente da experiência do orçamentista.

3. Visita Técnica


Uma visita técnica sempre é bem-vinda antes de realizar qualquer tipo de obra.

Logo, torna-se uma boa prática para evitar surpresas na hora de executar o contrato.

Assim, podemos listar alguns dos itens mais importantes para levantar na visita e aproveitar ao máximo desse dia dedicado exclusivamente a essa tarefa, vamos ver juntos:

  • Registrar o local e os pontos chaves, através de fotos para mais tarde consultar em caso de dúvida;
  • Analisar o estado das vias de acesso a futura obra;
  • Verificar o acesso de equipamentos, materiais e disponibilidade de mão de obra daquela região;

Tire o máximo de informações importantes para a elaboração do orçamento de obras.

Muitas empresas com receio de esquecimento dos profissionais, fornecem modelos de levantamento com perguntas padronizadas.

Assim, diminui o esquecimento e melhora o processo de levantamento de dados.

Composição de custos


Agora ficou fácil continuar o orçamento de obras.

Com todos os requisitos em mãos é hora de identificar e quantificar os serviços.

Apesar de simples, essa etapa precisa ser realizada com muita cautela, um pequeno erro no quantitativo de um serviço pode colocar todo o trabalho a perder.

Feito o quantitativo, vamos para o custo direto.

Que é simplesmente inserir os preços unitários dos serviços levantados.

Considera-se como custo direto todos os ônus realizados diretamente em campo.

Geralmente cada empresa possui suas próprias bases de dados com composição de custos.

Ou, se não possuem, deveriam.

Levantar suas próprias base de composição é uma vantagem competitiva absurda com quem não tem ideia de quanto custa 1 m² de um determinado serviço.

As composições de custos demonstram nossos gastos por unidade de serviço.

E, em cada serviço, seus respectivos insumos necessários para execução.

Depois dos custos diretos, devemos levantar os custos indiretos.

E, por sinal correspondem ao oposto do direto, é todo custo que não é assimilado com os serviços de campo, mas que são necessários para que eles sejam executados.

Devemos nessa etapa, levantar os custos de escritório, celular, automóvel, engenheiro, mestre de obras, etc.

Começamos então a cotação de todos os insumos da composição, direto e indireto.

Com todos os custos em mãos, podemos utilizar o departamento de suprimentos para ajudar nesse procedimento.

Para finalizar a composição de custos, é necessário inserir os valores dos encargos sociais trabalhistas.

Essa porcentagem vai depender muito de cada construtora e sua região, geralmente fica entre 105 a 135%.

E, significa se a hora homem de um carpinteiro é por exemplo:

R$ 5,00/h – custo direto, para o empregador o custo no mínimo sairá por R$ 10,25/h, utilizando um encargo de 105%.

Sim, acredito que agora você entenda quando seu diretor chega na obra e vê aquele monte de funcionários parado, o desespero que bate não é à toa.

Essa alta porcentagem é resultado dos inúmeros impostos que incidem sobre a hora homem e aos direitos dos trabalhadores (férias, décimo terceiro, aviso prévio, etc.)

Fechamento do orçamento


Para finalizar nosso orçamento detalhado com todas as etapas, restou apenas inserir a lucratividade desejada e os impostos.

Esses valores são bem variados, principalmente lucro, que irá depender de cada empresa.

Desde a necessidade de ganhar uma obra até o risco embutido na proposta.

E, para realizar essa última etapa, utilizamos o BDI, que será aplicado sobre o custo direto da obra.

Esse fator irá representar na planilha o custo indiretolucro e impostos.

Existe uma fórmula bem simples para o BDI. Assunto pelo qual renderia um outro guia completo.

A definição mais simples de BDI é Benefícios (lucro) + Despesas Indiretas.

E, após todos os passos anteriores, nasce nossa planilha de obras com todos os serviços levantados corretamente sem esquecer de nenhum detalhe importante.

Assim, geramos nossa planilha de preços, dependendo do sistema que você utilizar, facilmente podemos emitir relatórios de curvas, composições, Leis Sociais e BDI.

Utilize esses relatórios para indicar quais os serviços devem ser revisados e quais em hipótese nenhuma pode ter algum tipo de desvio.

Conclusão


Elaborar um orçamento detalhado não é fácil, mas pode sim ser simples.

Mesmo que comece sem experiência, existe uma vantagem competitiva que pode colocar você alguns quilômetros à frente da concorrência.

E essa vantagem se chama conhecimento.

Ler um artigo sobre esse assunto me mostra que você tem interesse na área e está buscando por conhecimento.

Parabéns por ter chego até aqui.

Quer se tornar Especialista em Custos? Recomendo o treinamento oficial do blog Engenheiro de Custos.

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